psicose

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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

‘Halloween Franquia'Filmes do Pior ao Melhor


‘Halloween Franquia'Filmes do Pior ao Melhor

 

O filme Halloween (1978) merece destaque nas produções do gênero. A obra narra a história de Michael Myers que matou a própria irmã quando tinha apenas seis anos e por isso foi internado em um sanatório. Quinze anos depois, no Dia das Bruxas, ele foge para perseguir a outra irmã, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), dando início a não apenas uma, mas a várias noites de terror.
A série Halloween tem a característica de possuir sequências que vão “das quase tão boas quanto o original” chegando até filmes que são realmente ruins. E ainda um remake e uma sequência do mesmo. Dividindo a série nessa ordem, podemos colocar do lado das sequências boas os Halloweens 2 (1981), que começa no exato momento em que o primeiro filme terminou, o 4 (1988), que deu novo fôlego para a série e o 7 (1998), mais conhecido como Halloween H20, realizado quando o original completou 20 anos.
Do lado das sequências ruins, podemos colocar o Halloween 3 (1983), que nada tem a ver com a ideia original da série, o 5 (1989) que foi realizado às pressas e contém inúmera falhas e o 6 ( 1995) que foi massacrado na mesa de edição pelos produtores.

9. Halloween: Ressurreição

 

O último filme da série original, Halloween: Ressurreição (2002), se enquadra nesta última categoria, a dos filmes ruins. Trata-se de uma produção fraca, com uma história que não convence ninguém, situações clichês, falhas no roteiro, e por aí va.
Passaram-se quatro anos dos eventos mostrados em H20. Laurie descobriu que não havia decapitado Michael e sim um inocente. Ela, aparentemente pela culpa ou pelo medo de saber que o irmão ainda estivesse vive, enlouqueceu e foi internada em um sanatório. É uma questão de tempo para que Michael encontre a irmã. Descobrimos que Laurie estava esperando por esse encontro e que preparou uma armadilha para o assassino no telhado do hospital. A cena na qual ela olha para o irmão e fala: “Olá Michael, eu sabia que você viria mais cedo ou mais tarde. Por que você demorou tanto?” traz toda a carga dramática da personagem. Ao final, Laurie acaba sendo esfaqueada pelo irmão. A expressão no rosto dela é de dor e alívio. Como se o pesadelo estivesse próximo do fim. Ela despede-se dele com um beijo e cai do telhado em uma cena especialmente bem realizada. Depois desse prólogo, a história principal começa com um bando de jovens que vai passar a noite na casa de Michael Myers participando de um programa tipo Big Brother. E incrível como durante o filme é possível se lembrar da cena na qual Laurie Strode cai do telhado. Acho que essa será a melhor lembrança da maioria das pessoas.


8. Halloween 5: A Vingança de Michael Myers

 

O final de Halloween 4 causou um certo espanto no público ao recriar a cena de introdução do original. A pequena Jamie Lloyd (na primeira atuação de Danielle Harris), com um nome em referência à atriz Jamie Lee Curtis, já vestida como um palhaço durante boa parte do filme, coloca uma máscara e, sob o ponto de vista de seus olhos, esfaqueia a madrasta na noite de Halloween, fazendo o Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence) gritar de desespero e quase atirar na garota. A própria Danielle Harris chegou a dizer numa entrevista: “A forma como Halloween 4 terminou me fez acreditar que seria a assassina. Eu acredito que seria divertido voltar como a assassina ou, pelo menos, como parceria de Michael. Assustador, mas divertido. Infelizmente, a falta de ousadia do produtor resultou numa continuação burocrática, sem graça e com elementos que só serviriam para preparar o desastre que viria com a sexta parte. Em vez de levar a história ao seu próximo passo natural - a sobrinha do Mal de Michael - agora é simplesmente uma jovem muda e problemática atormentada por visões de seu tio perseguindo e matando pessoas. Isso foi burro. E a escolha de fazer de Jamie uma muda, lançando-se em ataques silenciosos de terror, é estranho, e mais cômico do que preocupante / assustador. É um filme chato, com Michael à andar enquanto Jamie observa com os olhos de sua mente acompanhada de seu adorável amigo e colega de hospital para ver seu tio matar pessoas.

7. Halloween 6: A Última Vingança

 

 Halloween 6 começa com uma cena confusa e bastante pretensiosa pra quem conhece a franquia: vemos uma mulher grávida que logo descobrimos ser a Jamie Lloyd dos Halloween 4 e 5, agora já adulta, sendo levada por algumas pessoas misteriosas para um tipo de seita, onde ela entre em trabalho de parto. O filme então nos apresenta os novos personagens que irão comandar a história - além do Dr. Loomis (Donald Pleasence), que volta para combater Michael. A burrada principal do roteiro é tentar criar uma mitologia para Michael Myers, como se ele fosse controlado por uma seita druida! Se teve gente que ficou incomodada com Rob Zombie querendo fazer uma história background pro Michael no remake de 2007, é por que não assistiu esse aqui. Se o que fazia do Michael uma figura a se temer é que ele era o mal em pessoa. O que me deixa mais chateado em relação a esse filme é que ele realmente tinha nas mãos a chance de ser um dos melhores da franquia. Tirando todo o plot da seita, é perceptível que o filme tem uma boa atmosfera e ótimas cenas de morte.Por pouco, A Última Vingança não acabou a franquia. Três anos depois veio o ótimo H20, mostrando que a história ainda tinha dignidade e repaginou tudo.

6. Halloween 4: O Returno de Michael Myers

 

  O Halloween 3, de 1982, tinha um roteiro interessante e bons elementos funcionais ao gênero, porém a figura de Michael Myers foi deixada de lado na tentativa de levar a série para um novo direcionamento. Apesar de ser um bom filme, os fãs não gostaram do formato e Halloween 3 quase sepultou a série. Além do retorno de Michael, o quarto filme também trouxe novamente o ator Donald Pleasence, como o sempre marcante Dr. Loomis, que também sobreviveu a explosão no final do segundo filme. Sem a volta de Jamie Lee Curtis, que interpretou Laurie Strode nos filmes 1 e 2, o novo roteiro criou a personagem de Jamie, que seria a filha de Laurie. A garota, que não sabe do que aconteceu com a mãe no passado, tem pesadelos assustadores com Michael Myers, a quem ela se refere como o bicho papão. Não precisa ser gênio para perceber que Halloween 4 soa quase como um plágio do filme original. No entanto, a direção de Dwight H. Little faz bom uso do roteiro ao aproveitar todos estes elementos já conhecidos, mas potencializa as situações. Além disso, o diretor se esforça para criar não apenas momentos de tensão, como também cenas que causem estranhamento e provoquem sentimentos de medo e insegurança. Mas o melhor de Halloween 4 fica reservado ao seu final.

5. Halloween H20: 20Anos Depois

 

 Depois de quatro sequências de sucesso variados, e após a produção conturbada do Halloween 6, os produtores finalmente tiveram uma boa idéia: trazer de volta Jamie Lee Curtis. Embora ainda seja frustrante que um acordo não possa ser atingido por John Carpenter para retornar à cadeira do diretor, a evolução do personagem Laurie Strode torna o H20 uma experiência cinematográfica satisfatória e plausível. Claro que ela se tornaria alcoólatra compulsiva e, é claro, ela ainda ficaria atormentada pela ansiedade sobre o irmão. Ainda é um pouco irritante que o filme não demore o tempo para explicar a existência de Jamie, a filha de Laurie, mas a escolha de ignorar todas as sequências de "Curse of Thorn" provavelmente foi sábia. Em essência, esta é uma continuação direta do Halloween II. Em Halloween H20 – Vinte Anos Depois, todos parecem viver tranquilamente as suas vidas. Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) mudou de nome e de cidade para esquecer o passado. Ela forjou a própria morte e vive como diretora de uma escola, tendo como foco a educação e os cuidados com o filho, interpretado por Josh Hartnett. Dirigido por Steve Miner, responsável por Sexta-Feira 13 Parte 2, o filme possui uma dinâmica incrível. A câmera desloca-se muito bem, os enquadramentos dão conta da narrativa, a direção de arte e o figurino conseguem estabelecer a relação de depressão e melancolia do personagem de Jamie Lee Curtis, através de cores opacas e sem expressividade. Ver Curtis de volta como Laurie Strode foi o suficiente para colocar as "bundas em assentos", mas o fato de que ela atuou como uma heroína forte em vez de simplesmente uma vítima aterrorizada torna o filme mais útil. E a cereja no topo do bolo: finalmente ver alguém cortar a cabeça de Michael Myers.

4. Halloween (2007)

 

Rob Zombie sempre dividiu opiniões em seus projetos. Seu primeiro filme, o viajado A Casa dos 1000 Corpos (House of 1000 Corpses, 2002), traz elementos de O Massacre da Serra Elétrica com vários outros bem difíceis de compreender numa linha de raciocínio "normal". Seu segundo já é um pouco mais adorado, o ótimo Rejeitados Pelo Diabo (The Devil's Rejects, 2005), que serve de continuação para o filme anterior e é bem superior em quase todos os sentidos. Para a produção da refilmagem do clássico Halloween, filme de 78 dirigido por ninguém mais ninguém menos que John Carpenter, Rob Zombie teve que se virar, isso por que: segundo ele, ícones do terror como Freddy Krueger, Jason Vorhees e o próprio Michael Myers haviam se tornado tudo menos assustadores entre as audiências já que o público estava bastante familiarizados com ele. A proposta do diretor era reinventar a história de Myers em seu novo filme. E foi exatamente isso que ele fez. Diferente do original, o novo Halloween cria todo um background para Michael Myers, mostrando-o desde a infância. Enquanto o filme de 78 abria com uma cena em plano-sequência, temos aqui quase meia hora de filme mostrando a infância problemática de Michael (interpretado pelo estranhaço Daeg Faerch), com sua mãe stripper, seu padrasto abusivo e sua irmã mais velha que dá pra todo mundo, rs. A única pessoa que Michael tem afeto na família é sua irmã recém-nascida, Angel Myers. A principal diferença entre o filme de Carpenter e o filme de Zombie (e que por certa vez deve ter sido o elemento chave pra a má-recepção de alguns fãs) é que o rockeiro deixa de lado o suspense (sabe aquelas cenas tensas que só tem nos filmes Halloween, em que Michael apesar de andar lento sempre está perto o suficiente da vítima?) para dar a lugar a violência gráfica. É claro que o filme sofre um pouco pela falta de suspense mas este filme daria a luz uma sequência a um dos melhores filmes da franquia, que estava sendo quase esquecida.

3. Halloween II (2009)

 

Halloween II é um filme muito mais direto e brutal que o seu antecessor, embora ainda tenha algumas grandes gorduras  – as cenas de alucinações da irmã de Myers com sua família e unicórnios, especialmente na meia hora final, ainda retornam ao nível estapafúrdio dos flashbacks do filme anterior. Consequentemente, também é um filme mais divertido, pelo menos para o público que gosta de viajar em um bom filme de horror para viver uma realidade absolutamente desvirtuada da nossa, sem falsos moralismos, onde assassinatos soam simplesmente como grandes prazeres estéticos, sinfonias de violência que proporcionam um intenso deleite visual. Se Halloween foi a história de Michael, Halloween II é Laurie, e é muito uma descida à loucura. Zombie joga maravilhosamente o aspecto familiar desta franquia como Laurie é assombrada por visões de sua mãe e irmão. Infelizmente ainda falamos de Zombie, e por mais que os melhores momentos do filme sejam realmente bons o diretor põe tudo a perder com uma meia-hora final recheada de babaquices. Constrói gancho para um terceiro filme enquanto transforma nosso querido assassino em um abestalhado com feição de lenhador nórdico e cérebro de minhoca. Mas é um pouco lógico que nem tudo poderia ser perfeito. De qualquer forma é um filme pelo qual não se dá nada, mas que, para os entusiastas do gênero,  pode ser uma boa diversão. Basta apenas deixar as perdições de Zombie em segundo plano.  

2. Halloween II

 

 São poucos os filmes considerados como sequência que conseguiram manter a qualidade de seu original, e ainda mais, que continuaram realmente a história a partir do momento exato onde terminou o anterior. Halloween II (1981), de Rick Rosenthal, continuação do clássico de John Carpenter produzido em 1978 e que iniciou a sangrenta saga cinematográfica do psicopata Michael Myers, pode ser considerado um desses casos raros, e que juntamente com seu filme anterior formam uma interessante história de aproximadamente 3 horas de duração. Em Halloween II, a história inicia logo após o psiquiatra Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence) salvar a babá Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) no filme anterior, ao disparar vários tiros de revólver no psicopata Michael Myers (Dick Warlock), que utiliza uma máscara de bicho papão (boogeyman) para ocultar seu rosto, e uma faca para matar suas vítimas. Porém, mesmo caindo baleado do alto da sacada de uma casa, Michael Myers consegue fugir, levando em seu currículo o assassinato de três jovens e sendo perseguido pela polícia da pequena cidade de Haddonfield, em Illinois. Enquanto Laurie é levada ao hospital local, o Dr. Loomis se junta ao xerife Leigh Brackett (Charles Cyphers) e partem à procura do maníaco Michael Myers, que era seu paciente na distante cidade de Smith’s Grove por quinze longos anos, até conseguir escapar do hospital psiquiátrico em que estava internado, e iniciar sua vingança na cidade natal (conforme eventos relatados no filme original de 1978). Halloween II tem bem mais mortes, violência e ação que seu filme anterior, o clássico de 1978 dirigido por John Carpenter, que é mais voltado para um suspense psicológico numa história conduzida num ritmo mais cadenciado.

1. Halloween

 

Mas não há substituto para o original, claro. Há algo primal sobre o Halloween que faz seu terror livre por época ou idade. É tão assustador agora como era em 1978, apesar da multiplicidade de mudanças que ocorreram no mundo, e o mundo do cinema desde então. Nós mostramos cada truque no livro, mas ainda a obra-prima de horror do Carpenter perdura como um verdadeiro clássico. Um dos grandes clássicos do cinema de horror de todos os tempos, Halloween – A Noite do Terror (Halloween, 1978) foi um dos precursores dos filmes com serial killers, introduzindo o psicopata Michael Myers e sua enorme faca, que, ao lado de Jason Voorhees (Sexta-Feira 13), Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo) e Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica), está imortalizado na galeria dos famosos monstros modernos do cinema. A história começa na pequena cidade americana de Haddonfield, Illinois, numa noite em 1963 quando um estranho menino de apenas seis anos de idade, Michael Myers, se apossa de uma enorme faca de cozinha e ataca violentamente sua irmã Judith que ainda estava despida após um rápido relacionamento sexual com seu namorado que havia se retirado pouco tempo antes. O garoto, fantasiado de palhaço e com uma máscara cobrindo o rosto, desfere vários golpes mortais com sua faca banhando de sangue a irmã mais velha de forma aleatória. Após o criminoso ato, ele sai para fora de casa no momento em que chegam seus pais de carro e o encontram segurando a faca ensanguentada e após tirar a máscara, constatam seu olhar frio e completamente fora da realidade.
Depois dessa cena, o resto é a história que todos nós conhecemos, Myers é internado num hospício numa cidade distante 250 Km, porém ainda em Illinois (Smith´s Grove), e lá fica por 15 longos anos, sob a tutela do psiquiatra Dr. Sam Loomis (interpretado pelo grande ator Donald Pleasence). Após uma fuga na noite de 30 de outubro o esperto maníaco se dirigiu então para sua cidade natal de Haddonfield, trocando de roupas na estrada ao atacar e matar um motorista de um furgão, e se instalando na sua antiga casa, agora abandonada e considerada pela vizinhança como assombrada. Ele fica rondando a região, violando o túmulo de sua irmã além de espionar as ações de uma jovem estudante, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) que trabalha como babá nas horas de folga, e posteriormente sabemos que é também a irmã de Myers. 
É uma premissa muito básica — babás são aterrorizados por um maníaco homicida, na noite de Halloween — mas a execução é onde o Halloween realmente brilha. Michael Myers não gritar, ele não é executado, ele não fica com raiva. Ele é uma força constante da natureza, sempre em frente, nunca incomodou. Isso é o que faz dele tão assustador.


O diretor John Carpenter, hoje cultuado por uma legião de fãs de seus inúmeros filmes de FC & Horror, é sempre lembrado por ser o responsável por Halloween e criador de Michael Myers. Ele nasceu em 16 de janeiro de 1948 em New York e sua carreira tem sido delineada pelo gênero fantástico em filmes como Dark Star (1974), Fog – A Bruma Assassina (79), Fuga de New York (81), O Enigma de Outro Mundo (82, refilmagem do clássico de 1951 O Monstro do Ártico), Christine – O Carro Assassino (83, baseado em livro de Stephen King), Starman – O Homem das Estrelas (84, que virou série de TV), Os Aventureiros do Bairro Proibido (86), O Príncipe das Sombras (87), Eles Vivem (88), Memórias de um Homem Invisível (92), À Beira da Loucura (94), A Cidade dos Amaldiçoados (95, refilmagem do clássico de 1960 Aldeia dos Amaldiçoados), Fuga de Los Angeles (96), Vampiros (98), Fantasmas de Marte (2001), Mestres do Terror (episódios Cigarette Burns, 2005, e Pro-Life, 2006) e Aterrorizada (2010).


Bônus: Halloween III- A Noite das Bruxas

 

A franquia Halloween, criada em 1978 por John Carpenter, é uma das maiores da história do cinema de horror, contando com oito filmes, e o mais recente, Ressurreição, sendo produzido em 2002, além do remake e da continuação do remake. Porém, um dos filmes da série não faz parte do universo ficcional que introduziu o psicopata mascarado Michael Myers para a galeria dos famosos e imortais vilões modernos do gênero. Halloween III – A Noite das Bruxas (Halloween III – Season of the Witch, 1982), de Tommy Lee Wallace, foi lançado pela mesma equipe que criou a franquia, porém apenas aproveitando o sucesso comercial do nome para contar uma história de horror completamente diferente da mitologia da série, com o único evento em comum sendo o fato de ser ambientada durante a época do tradicional Dia das Bruxas americano, no final de outubro. Mesmo sendo oficialmente um filme com a marca Halloween, esse terceiro episódio não traz nenhum dos personagens dos filmes anteriores, os quais eram a base da franquia, como a babá Laurie Strode (a scream queen Jamie Lee Curtis), o psiquiatra Dr. Sam Loomis (o veterano Donald Pleasence) e principalmente o psicopata Michael Myers. Esse fato acabou criando um sentimento incrível de rejeição por parte dos fãs, que certamente não era esperado pelos produtores, transformando o filme numa obra esquecida, abandonada, pouco comentada, muito criticada e relegada eternamente ao limbo dos filmes de horror. Na verdade, A Noite das Bruxas é um filme injustiçado e não merece essa carga tão grande de desaprovação do público, pois apresenta uma história atrativa, que é independente do universo da série Halloween, mas que traz elementos interessantes de horror, com mortes violentas, se constituindo num bom exemplar do cinema do gênero produzido nos saudosos anos 1980. O único erro grave cometido por seus idealizadores foi certamente a utilização indevida do nome da famosa franquia, numa clara e oportunista atitude de marketing visando apenas o lucro que seria obtido.
Halloween III tem uma história interessante, com elementos de puro horror, magia negra, assassinatos brutais, a figura do tradicional vilão tipo cientista louco, e até ficção científica na introdução de avançados androides como importantes coadjuvantes na trama. As cenas de mortes são bem planejadas e memoráveis com direito a olhos esmagados, cabeça decepada, rosto desfigurado, insetos e cobras saindo do crânio, cabeça perfurada com uma broca, e uma dose de violência que não fica atrás de vários filmes cultuados e produzidos na mesma época.
A música tema da propaganda das máscaras na televisão aparece tantas vezes ao longo do filme, que acabamos gravando sua melodia na mente, e associando sua imagem a uma ideia de tragédia com um massacre de crianças cantando vestidas com as máscaras que lhe tirariam a vida violentamente (Happy, Happy Halloween, Silver Shamrock).


HAPPY HALLOWEEN!!!


FONTES:

colider.com
sessãodomedo.com.br

bocadoinferno.com.br